Há esperança no futuro do OKC Thunder

Meros Boleiros
4 min readJul 2, 2021

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O Oklahoma City Thunder está em processo de reconstrução e isso não é dúvida para ninguém. Afinal, a franquia de Oklahoma juntou 35 picks para os próximos 7 drafts, sendo divididas em 18 picks para o primeiro e 17 para o segundo round. Graças a isso, o Thunder tem em média (por enquanto) 5 escolhas por draft até o ano de 2027. Veja os principais pontos que ajudam para um rebuild positivo do Thunder.

Shai Gilgeous-Alexander

Foto: Mike Stobe/Getty Images

O SGA chegou no Thunder como um jovem de um grande potencial e que acabou se tornando Franchise Player. Ele chegou na troca do Paul George, que mandava o PG13 para o Clippers enquanto o Thunder recebia SGA, Gallinari (atualmente no Hawks) e 7 picks de primeiro round, de 2021 até 2025. Com espaço, SGA mostrou todo seu potencial.

Comparando sua primeira e única temporada com o Clippers com as duas temporadas no Thunder, Shai ganhou +9.8 PPG (10,8–20,6), +0,9 AST (3,3–4,2) e +0,2 BPG (0,5–0,7), além de +7,9 MP (26,5–34,4).

Além desses bons números ganhos no Thunder, SGA ainda está em evolução e tem a capacidade de melhorar ainda mais para guiar a equipe de OKC nesse rebuild.

Mark Daigneault

Foto: Brandon Dill/NBAE via Getty Images

Mark está tendo seu primeiro trabalho como head coach de um time na NBA no Thunder. Sua única experiência comandando um time foi também em OKC, sendo que no Oklahoma City Blue, equipe afiliada do Thunder na G-League. No período que esteve na franquia, o Blue ganhou um título de conferência em 2017.

O incrível dessa relação é que mesmo sendo um técnico com tão pouca experiência de HC, ele se encaixou perfeitamente com o time, tanto que levou o Thunder para os playoffs em 19/20, que, de acordo com a ESPN, possuía apenas 0,2% de chance de classificação. Além disso, o desenvolvimento que ele exerce sobre os jovens jogadores ajudou ainda mais ao casamento Daigneault/Thunder dar certo.

O elenco jovem já existente

Foto: Alonzo Adams/USA TODAY Sports

No elenco de hoje do Thunder, já existem jovens com potencial para ajudar no futuro da franquia e a temporada de tank ajudou eles a se desenvolverem ainda mais, graças ao maior número de minutos na rotação na equipe.

Em OKC, apenas Gabriel Deck (26), Kemba Walker (31), Kenrich Williams (26) e Mike Mucala (29) possuem mais que 25 anos. O resto do elenco se divide em:

19 anos: Aleksej Pokusevski

20 anos: Theo Maledon — Josh Hall

21 anos: Darius Bazley

22 anos: Shai Gilgeous-Alexander — Lugentz Dort — Jaylen Hoard

23 anos: Ty Jerome — Tony Bradley — Isaiah Roby

24 anos: Sviatoslav Mykhailiuk — Charlie Brown Jr.

O futuro elenco jovem

Foto: Matthew Hawley

Juntamente com os jovens que já estão em Oklahoma, o Thunder tem a opção de melhorar o seu elenco jovem usando as 35 picks de draft que possui até 2027. Para o draft desse ano por exemplo, o Thunder possui 6 picks, com destaque para as 3 picks de primeiro round. (Pick 6, 16 e 18)

Com a pick 6, o Thunder pode tentar um trade up ou ficar com a mesma pick, que pode gerar a escolha de Scottie Barnes, ala (forward) de Florida State, que se destaca pela força defensiva, atleticismo e pela criação de jogadas. (4.1 assistências por jogo, 5.9 per 36 min)

Sam Presti

Crédito: Site oficial da NBA

E é óbvio que não poderia faltar o GM. Diferente dos outros pontos citados anteriormente, Sam Presti não entra em quadra jogando/treinando mas foi ele quem fez tudo acontecer, juntamente com toda a gerência do Thunder. Ele fez boas trocas e adquiriu várias picks que fizeram a franquia chegar a esse processo de rebuild.

Além do desempenho em quadra, o Sam vai precisar continuar fazendo um bom trabalho draftando bons jogadores e executando boas trocas para que o rebuild dê certo e OKC volte para os holofotes da NBA. O Thunder está com a faca e o queijo na mão. Resta saber se vai escolher entre cortar o queijo e comer ou cortar a mão e jogar o queijo no lixo.

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